O GRANDE MILAGRE DO SOL

No momento em que Ela se elevava da azinheira e rumava para o nascente, o Sol apareceu por entre as nuvens, como um grande disco prateado, brilhando com fulgor fora do comum, mas sem cegar a vista.

E logo começou a girar rapidamente, de modo vertiginoso.

Depois parou algum tempo e recomeçou a girar velozmente sobre si mesmo, à maneira de uma imensa bola de fogo.

Seus bordos tornaram-se, a certa altura, avermelhados e o astro-rei espalhou pelo céu chamas de fogo num redemoinho espantoso.

A luz dessas chamas se refletia nos rostos dos assistentes, nas árvores, nos objetos todos, os quais tomavam cores e tons muito diversos, esverdeados, azulados, avermelhados e alaranjados.

Três vezes o Sol, girando loucamente diante dos olhos de todos, se precipitou em ziguezague sobre a terra, para pavor da multidão que, aterrorizada, pedia a Deus perdão por seus pecados e misericórdia.

O fenômeno durou cerca de 10 minutos . Todos o viram, ninguém ousou pô-lo em dúvida, nem mesmo livres-pensadores e agnósticos que ali haviam acorrido por curiosidade ou para zombar da credulidade popular.

Não se tratou, como mais tarde imaginaram pessoas sem fé, de um fenômeno de sugestão ou excitação coletiva, porque foi visto a até 40 km de distância, por muitas pessoas que estavam fora do local da aparições e portanto fora da área de influência de uma pretensa sugestão ou excitação.

Mais um pormenor espantoso notado por muitos: as roupas, que se encontravam encharcadas pela chuva no início do fenômeno, haviam secado prodigiosamente minutos depois.

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