Maria é nossa Mãe!

Vejamos mais uma vez o que nos ensina o Pequeno Catecismo de Nossa Senhora:

“Porque chamamos Maria nossa Mãe?

“Porque ela é, com efeito, nossa mãe, não por nos ter dado a vida natural, mas a da graça, e porque tem todos os sentimentos de mãe e porta-se como tal a nosso respeito.

“Maria tornou-se nossa mãe, primeiro dando à luz Jesus, nosso Salvador e nossa vida. Em seguida, no dia em que, sobre o Calvário, ofereceu seu Filho amado em holocausto ao Padre Eterno em expiação dos nossos pecados.” (Maria ensinada à mocidade, Pequeno Catecismo de Nossa Senhora, Reunião de Professores, Livraria Francisco Alves, São Paulo, 1915, p.247)

“Eis a tua Mãe!”

No Evangelho de São João se encontram as palavras com que Jesus nos recomenda à sua Mãe:

“Junto à cruz de Jesus estavam sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena.  Jesus, vendo sua Mãe, e, junto dela, o discípuIo que amava, disse a sua Mãe: “Mulher, eis aí o teu filho.”  Depois disse ao discípulo : “Eis a tua Mãe.” E, desde esta hora, levou-A o discípulo para sua casa. (João, 19, 25-27)

“A grande e incontestável maioria dos teólogos tem reconhecido nessa passagem evangélica a promulgação solene da maternidade espiritual de Maria, feita pelos lábios do próprio Redentor.

“Com estas palavras, efetivamente, Cristo Crucificado quis recomendar à sua Mãe, na pessoa de João, todos os fiéis como filhos, no momento mesmo em que, ao consumar-se a Redenção, todos nasciam para a vida sobrenatural da graça.” (Roschini, Gabriel, Instruções Marianas, São Paulo: Paulinas, 1960, pp.73-74).

Mãe Verdadeira

Mãe é aquela que coopera para dar a vida e, quando a deu, a protege até que haja atingido seu pleno desenvolvimento.

Ora, a Santíssima Virgem cooperou com o Divino Redentor para dar-nos a vida sobrenatural da graça.(…)

Assim, é evidente que, a partir do momento em que a Santíssima Virgem cooperou para nos obter a vida da graça, devemos saudar nEla a fonte de nossa vida sobrenatural, nossa Mãe verdadeira. (Roschini, Gabriel, Instruções Marianas, São Paulo: Paulinas, 1960, p.72-73).

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