A devoção a Nossa Senhora nasceu no Coração de Jesus!

Conhecendo a união que Nosso Senhor  Jesus Cristo estabeleceu com Maria, somos  convidados a participar do mesmo amor que Ele lhe manifestou:

“Jesus era, Ele mesmo, o modelo dos filhos! Que amor Ele concebeu pela Mãe ideal à qual o Pai Eterno O havia confiado!

“Já encontrastes, portanto, onde nasceu a devoção mariana.

“Ela teve sua origem no primeiro sorriso do Menino Deus respondendo ao primeiro sorriso de Maria debruçada sobre a manjedoura. Cresceu dia a dia, com cada carícia de Maria, cada uma das delicadezas com que Ela envolveu a  Jesus Menino, Jesus adolescente, Jesus homem feito e, afinal, Jesus agonizante sobre a Cruz.

“Poderemos imaginar, por acaso, que o Salvador procurasse dissimular seus sentimentos para com Ela? E Ele seguramente os manifestou, pois, como em todos os outros pontos, também neste nos devia dar o exemplo.

“Mais ainda: já que Jesus se comprazia em manifestar seus sentimentos para com Maria, podemos crer que seus discípulos tomariam uma atitude de desdém ou de indiferença em relação a esta Mãe, a qual eles viam tratada com tanta reverência e afeto?

“Não nos preocupemos, portanto, em descobrir quais os justos limites da devoção a Maria. Já sabemos onde encontrar sua regra e sua medida. É esta: amemos a Maria, se pudermos, tanto quanto Jesus A amou.

Sim, o modelo da devoção em relação à Santíssima Virgem é o próprio Filho de Deus. Seu exemplo indica  nosso dever.” (La Boullaye, Pinard de, Maria, Obra-prima de Deus, 4a. ed. Paris: Spes, 1948, pp.23-24)

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